Adorno e Horkheimer assinalam que a "atrofia da imaginação e da espontaneidade do consumidor cultural" não deve ser explicada em termos psicológicos, pois "os próprios produtos paralisam aquelas faculdades". São feitos de modo que a sua apreensão adequada exige rapidez de percepção, capacidade de observação e competência específica, porém impedem, efetivamente, a atividade mental do espectador, se ele não quiser perder os fatos que se desenrolam rapidamente à sua frente.
[ marilena chauí, 'simulacro e poder _ uma análise da mídia' ]